Congresso diocesano de catequese reúne mais de 600 catequistas

Mais de 600 catequistas estiveram reunidos no domingo, dia 28 de agosto, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição e Santo Aleixo, em Magé, no XXII Congresso Diocesano de Catequese, quando foi discutido o tema Sagradas Escrituras e a Eucaristia na Vida da Igreja. “Temos que passar da ideia de catequista de crianças para catequista da comunidade, como nos leva a compreender o Papa Francisco ao instituir o ministério de catequista”, afirmou Padre Moisés Henrique Fragoso de Souza, insistindo que todos devam ler a carta apostólica Motu Proprio Antiquum Ministerium.

Durante sua palestra, Padre Moisés falou da importância do catequista, lembrando que na realidade atual em que vivemos é fundamental que o catequista seja um evangelizador, esteja comprometido com a comunidade e não seja apenas um formado de sacramentos e preceitos. Ao falar sobre o processo catecumenal na Igreja, Padre Moisés afirmou que “o caminho catecumenal visa a identificação com Cristo” e por isso, frisou que o processo de formação do cristão católico deve ser permanente.

O professor e Teólogo, Mateus de Castro fez uma apresentação da Eucaristia passando pelo antigo e novo testamento, mostrando as referências bíblicas que sustentam e confirmam a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Ele afirmou ainda que o catequista precisa ter em suas mãos a Bíblia e o Catecismo da Igreja Católica, frisando que são livros fundamentais para o trabalho de catequese e evangelização.

O Congresso Diocesano de Catequese foi aberto pelo coordenador diocesano, Padre Carlos Magno que manifestou sua alegria pela presença dos mais de 600 catequistas, frisando que este é um grande feito após dois anos se acontecer o congresso por conta da Pandemia. Além dele, outros padres da diocese estiveram presentes no congresso, assim como o bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB, que presidiu a missa de encerramento e agradeceu todo trabalho realizado pelos catequistas “que nunca pararam, mesmo durante a pandemia, quando buscaram outros meios de manter a formação com as crianças, jovens e adultos”.