O Brasão da Diocese

A Diocese de Petrópolis, fundada em 13 de maio de 1946, nasceu sobre o alicerce da Cruz de nosso senhor Jesus Cristo sob a proteção de Nossa Senhora do Amor Divino. Assim, o seu brasão  faz referência a história fundante, sendo ele repartido pela Cruz do Redentor, símbolo da fé cristã, repousada sobre um campo azul, cor que representa pureza, formosura, incorruptibilidade, virtude, zelo e lealdade, características da Virgem.

A Cruz, sobre o campo do brasão, o divide em quatro, simbolizando os quatro decanatos diocesanos.

Sobre a cruz, doze círculos heráldicos se voltam para o décimo terceiro maior, sendo este o Marco Central, simbolizando, respectivamente Jesus e os doze Apóstolos. A cruz, de cor branca marmorial, recorda aquela à qual abraça São Pedro de Alcântara, na catedral.

Símbolos heráldicos nos falam da história e da geografia da diocese. O campo superior esquerdo e interior direito traz cada um três flores-de-lis, cuja soma representa as seis cidades que compõem a Diocese de Petrópolis, protegidas pela Virgem do Amor Divino, heraldicamente representadas pela flor-de-lis. O campo superior direito e o inferior esquerdo, vem com o símbolo heráldico que representa a rocha, as serras e as baixadas, indicando a topografia da região, aludindo à grandeza, sabedoria, nobreza e firmeza, virtudes que devem ser cultivadas por todos os cristãos da Diocese.

A estrela sobre os montes significa que a luz é capaz de vencer as trevas da noite, indicando-nos o luminoso caminho do futuro, lembrando que sob a firme orientação da estrela, os diocesanos caminharão seguros ao encontro de Cristo. Essa estrela nos lembra, ainda, o nome da serra que nos indiciou o caminho da futura cidade de Petrópolis, sede da Diocese. As figuras que estão sobre os campos do brasão são douradas, simbolizando a nobreza e a grandiosidade daquilo que foi querido por Deus.

A frase que sustenta o brasão, Super Hanc Petram (sobre esta pedra construirei a minha igreja – Mt 16,18), nos lembra a influência de quatro pilares inspiradores: a figura de Dom Pedro II, que fundou Petrópolis em 16 de março de 1843; depois, a de São Pedro de Alcântara, padroeiro de Petrópolis; em seguida, recorda-nos Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, seu primeiro bispo e, finalmente, lembra-nos o Apóstolos Pedro a quem Jesus colocou como rocha sobre a qual edificaria a sua Igreja. Sobre uma elevação rochosa de granito, onde se encontra Petrópolis, Deus fez nascer uma bela cidade, sede da nossa amada Diocese.