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Educação e Tecnologias da Informação: o que Ajuda e o que Prejudica as Crianças? (Parte I) – Pe. Anderson Alves

Como demonstra M. Spitzer, em “A epidemia do Smarthphone”, muitas pesquisas científicas atuais – da medicina, da psicologia do desenvolvimento, da neurobiologia do desenvolvimento, das neurociências cognitivas – mostram o que faz bem e o que faz mal às crianças: os pequenos humanos têm necessidade do contato com outras crianças, do contato com adultos compreensivos, atenciosos e afetuosos e do contato com a natureza.

Por outro lado, as crianças não têm nenhuma necessidade das tecnologias da informação, nem no seu tempo livre nem durante o tempo que passam na escola.

De fato, como vemos demonstrando, as tecnologias de informação provocam danos físicos, emotivos, mentais e sociais nos mais jovens, comprometendo assim a sua saúde, às vezes de modo grave.

A lista dos riscos e dos efeitos colaterais das tecnologias informação é ampla: a vida sedentária, os danos de postura, a miopia, o sobrepeso, a pressão alta, os diversos tipos de diabetes, os distúrbios do sono e a consequente sonolência durante o dia, o aumento dos comportamentos de risco nos relacionamentos sexuais e no tráfego das estradas.

Além desses danos físicos, há os distúrbios da atenção, a ansiedade, a depressão, a autolesão, o suicídio, o estresse, as dependências de diversos tipos (do computador, da internet, dos jogos, do celular, da pornografia), o aumento do consumo do álcool e do tabaco, a diminuição do sucesso acadêmico e o abandono escolar.

Além disso, as tecnologias da informação aumentam a agressividade, fomentam o extremismo e fazem diminuir a empatia em relação aos amigos, aos desconhecidos e aos pais.

Os celulares comprometem também o desenvolvimento de uma vontade autônoma e a capacidade de empatia, da confiança no próximo e nas instituições, minando assim os fundamentos da vida social e da democracia.

Estes riscos e efeitos colaterais da tecnologia da informação são maiores segundo a idade mais baixa dos sujeitos que a utilizam. Entretanto, também os idosos e os aposentados estão expostos aos riscos das tecnologias digitais, como atestam o estado atual dos nossos conhecimentos, e devem sempre estar atentos aos mesmos riscos.

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