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Dom Gregório Paixão preside missa de dedicação da Catedral de Petrópolis

No dia 21 de novembro, com uma missa solene, a Catedral São Pedro de Alcântara foi dedicada, sinalizando que ela está pronta para o culto a Deus. “A dedicação significa que ela foi concluída e que nós desejamos que tudo nela seja consagrado a Deus. Com este ato dizemos, Senhor esta casa pertence ao seu coração e os fiéis aqui celebram por que pertencem a sua obra divina. É na verdade devolver a Deus aquilo que foi preparado para ele” explicou o Bispo de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB.

A partir do próximo ano (2016), toda Diocese, no dia 21 de novembro vai celebrar a festa da Dedicação da Catedral de Petrópolis, inclusive com ofício próprio das horas. “A festa de Nossa Senhora que celebramos hoje, dia 21, na nossa diocese será substituída pela festa da dedicação” frisou Dom Gregório Paixão.

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A missa de Dedicação da Catedral contou com a presença de vários padres da Diocese de Petrópolis, como o vigário geral da Diocese, Monsenhor Paulo Daher, o pároco da Catedral, Padre Adenilson Ferreira, o vigário da Catedral e cerimoniário diocesano, Padre Moises Fragoso. A missa contou ainda com a presença de religiosas e fiéis de várias paróquias, principalmente do Decanato São Pedro de Alcântara.

O cerimoniário diocesano, Padre Moises, em recente artigo sobre a Dedicação da Igreja lembra que “o ato de dedicar algo ao Senhor possui suas raízes mais profundas no Antigo Testamento. Já ali encontramos a dedicação de alguns altares (Nm 7, 10-11. 84. 88), de casas (Dt 20,5) e sobretudo as  diversas e sucessivas dedicações do Templo do Senhor realizadas por Salomão (1Rs 8, 1-66), Esdras (Esd 6, 15-18) e Judas Macabeus (1Mc 4, 36-59). Esta festa tinha sua grande importância para o povo judeu, pois lhes recordava que o Templo onde realizavam suas orações era a casa do Senhor, a morada de Deus no meio deles. Esta festa também os recordava a sua dignidade de povo escolhido pelo Senhor e o seu dever de ser-lhe fiel”.

Entre os elementos do rito de dedicação da Igreja, os principais são: aspersão, simultaneamente do povo e das paredes da igreja, com a água benta que o bispo faz logo no início da celebração. Esta como lembrança do batismo um dia recebido, nos recorda que como cristãos também nós somos consagrados ao Senhor;

Outro elemento é a própria oração de dedicação e unções do altar e das paredes. Neste rito, após a oração da ladainha dos santos, são depositadas as relíquias (pequenos pedaços de ossos) de um ou alguns santos sob o altar. Em seguida o Bispo recita a oração de dedicação, oração que desenvolve amplamente a teologia sobre a Igreja, da qual este edifício é sinal;

Unge o altar e as paredes da igreja com o óleo do crisma. Unção que, na tradição judaico-cristã, é o sinal mais claro da consagração de algo para Deus.

Incensação do altar, do povo e das paredes. O incenso que simboliza as nossas orações que sobem ao céu. Por último, após arrumar o altar como de costume para a Santa Missa, procede-se com a iluminação da igreja, onde se ascendem as velas do altar e as velas que foram colocadas nas paredes da igreja onde o bispo assinalou com a unção.

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Ascom Diocese de Petrópolis’.
Texto e Fotos são de propriedade da Diocese de Petrópolis e dos autores em artigos assinados (Lei de Direitos Autorais). 

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